O raio que não caiu duas vezes no mesmo lugar

Antes tarde, do que nunca. Essa frase remete exatamente o que a convocação do meia-atacante Rafinha Alcântara para a Seleção Brasileira sub-20, na tarde de ontem, representa. Ao contrário do que aconteceu com seu irmão, Thiago Alcântara (direita), que nunca foi sequer procurado para definir sua situação com a Seleção Brasileira e hoje defende as cores da seleção espanhola, Rafinha (esquerda) foi convocado pela primeira vez para vestir a camisa canarinha.

Nascido em São Paulo e formado nas categorias de base do Barcelona, o filho caçula do ex-jogador Mazinho foi chamado pelo técnico Ney Franco para a disputa 12ª Copa Mediterrâneo, torneio que acontece entre os dias três e oito de abril, em Barcelona.

O jogador de 19 anos é titular do Barcelona B na disputa da Liga Adelante (Segunda Divisão espanhola), no entanto, no dia 9 de novembro do ano passado, Rafinha se tornou o 21º jogador formado nas canteiras do Barça a atuar pela equipe principal pelas mãos de Pep Guardiola. Foi na vitória por 1 a 0 sobre o L'Hospitalet, fora de casa, em jogo válido pela Copa do Rei. Cerca de um mês depois, no dia 6 de dezembro, a joia "blaugrana" foi titular na vitória por 4 a 0 sobre o BATE Borisov/BLR, em casa, em partida válida pela fase de grupos da Liga dos Campeões.

Apesar desta convocação para a Seleção Brasileira sub-20, o caçula da família Alcântara já havia atuado pelas seleções sub-17 e sub-19 da Espanha.
Vale lembrar que para acabar com qualquer possibilidade de Rafinha defender a seleção espanhola principal, ele deve atuar em uma partida oficial pela Seleção Brasileira principal, de acordo com o que diz o regulamento da FIFA.

Pelo menos já é um começo.