Um bando de loucos

Esse post não fará referência à fiel torcida corintiana, nem exaltará a loucura "saudável" da arquibancada - aquela que arrasta milhares de torcedores ao estádios impulsionando-os a gritar a plenos pulmões, a pular os 90 minutos.O assunto, mais uma vez, é a violência, a selvageria que insistem em existir no futebol mundial. O cenário da mais nova batalha campal foi Belgrado, na Sérvia.

A rodada desse fim de semana, na maioria dos campeonatos nacionais, foi marcada por clássicos (Real Madrid x Barcelona; Arsenal x Chelsea; Liverpool x Everton, Benfica x Sporting) e no sérvio, não foi diferente. O Estrela Vermelha, atual líder, recebeu o maior rival, Partizan, logo abaixo na tabela de classificação.

A partida terminou em 2x1 para o Partizan e o segundo gol foi marcado pelo brasileiro Cléo, ex-Atlético Paranaense e Figueirense. O atacante, de 23 anos, inclusive, jogou pelo Estrela Vermelha na temporada passada e, no início desse ano, quando transferiu-se para o "inimigo" sofreu ameças de morte. Uma "pulada de cerca", como essa, é tratada como algo inadmissível e não acontecia desde 1998.
Como se pode notar, a animosidade entre as duas equipes belgradinas é enorme e um clássico entre elas é sempre um barril de pólvora. Infelizmente, nesse sábado, a rivalidade foi extrapolada. No final do embate, trogloditas revestidos de torcedores do Partizan atearam fogo e quebraram as cadeiras do estádio Marakana, do Estrela sendo necessária a intervenção dos bombeiros para apagar as chamas.