quinta-feira, 14 de maio de 2009

Poupar ou não poupar? Eis a questão


Todo início de Campeonato Brasileiro é a mesma coisa. As equipes que disputam simultaneamente a Copa do Brasil ou a Libertadores convivem com a dúvida : jogar com uma equipe mista e privilegiar as competições de tiro curto ou escalar os principais jogadores em todos jogos, além do mais, eles são pagos pra isso? Essa é a pergunta que quebra a cabeça dos treinadores em todo o Brasil.

Bom, são indiscutíveis os erros e a precariedade do calendário do futebol brasileiro, seja pela quantidade desgastante de jogos, seja pela diferença de datas para com as ligas européias, as quais , em todas as janelas de transferências, garimpam nossas pedras mais preciosas e estragam nossos torneios na metade. Contudo, isso é assunto para um futuro post. Vamos nos apegar ao aperto submetido aos jogadores brasileiros.

Você acha que é cansativo, maçante enfrentar um time boliviano ou peruano lá nas Cordilheiras no meio de semana, depois ter que atravessar as Américas e enfrentar,por exemplo, o Internacional nos pampas gaúchos no final de semana? Pois bem, a situação já foi pior. No fim dos anos 90 e início dos anos 2000, os times classificados à Libertadores também jogavam a Copa do Brasil. É, e você achava que vida de jogador de bola é fácil, né?

De lá pra cá, a mentalidade dos clubes brasileiros mudou um pouco e hoje a palavra planejamento já faz mais parte do vocabulário dos cartolas. Com isso, a montagem de um elenco forte, com reservas à altura tornou-se uma regra e uma realidade. Assim, fica mais fácil e mais inteligente optar por jogar com um time mesclado de titulares e reservas quando for preciso. Além de descansar as peças mais importantes e protegê-las de uma eventual contusão, também é uma maneira de observar os potenciais dos substitutos. O que não é facíl é explicar isso aos torcedores que irredutivelmente ao pagar o ingresso querem ver seu time do coração com força total em todas as partidas.

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