terça-feira, 13 de outubro de 2009

Os carregadores de piano

"Que me desculpem as feias, mas beleza é fundamental". No futebol a polêmica frase de Vinicius de Moraes também se faz presente. Todo time, toda torcida, toda nação necessita de um craque, de um maestro, de uma concertista, de um gênio.
Dribles desconcertantes, lançamentos milimétricos, passes certeiros são o fino, o supra-sumo do futebol.

No entanto, o que seriam dos camisas 10 se não houvesse os carregadores de piano, aqueles que correm, entregam-se "maratonicamente" os 90 minutos, que vestem a camisa, que tatuam o escudo do clube no peito, abdicam da tentação de atacar e permanecem frios, compenetrados lá atrás esperando o contra-golpe inimigo para depois do desarme deixar o "melão" redondinho nos pés dos meias. Enfim, são os encarregados da parte mais árdua, cansativa e, muitas vezes, levam o time nas costas e tornam-se os símbolos de raça e dedicação, além de servirem como exemplo aos demais companheiros. Também é o papel deles saberem a hora oportuna de parar uma jogada, de tomar um cartão amarelo, preferencialmente, sem violência.

Esse post irá homenagear alguns "cães de guarda" do passado e do presente.

Dunga, Mauro Silva, Amaral (ex-Corinthians, Palmeiras), Galeano (ex-Palmeiras), Rondinelli (ex- Flamengo), César Sampaio (ex-Palmeiras), Pierre e Souza (Palmeiras), Marcelo Mattos (Corinthians), Rodrigo Souto (Santos), Willians e Maldonado (Flamengo), Leandro Guerreiro (Botafogo), Cristian (Fenerbahçe), Guiñazu (Internacional), Redondo (ex- Real Madrid), Guardiola (ex-Barça), Deschamps (ex jogador francês), Simeone (ex jogador argentino), Mascherano (Liverpool), Patrick Vieira (Internazionale), Essien (Chelsea), Keita (Barcelona), Makelele (não o do Coritiba), Gattuso (Milan)...

Nenhum comentário: