quinta-feira, 22 de julho de 2010

Não é só a camisa que é engraçada...

O Brasiliense - simpático clube do Distrito Federal que chegou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, em 2005, tendo como presidente o ex-senador Luis Estevão -, continua aprontando das suas. Se nas temporadas passadas, os destaques foram as contratações folclóricas de Marcelinho Carioca, Vampeta e Júnior Baiano. Em 2010, o elenco do Jacaré, que disputa a Série B, está ainda mais recheado de figuraças.

No gol, temos Eduardo, ex-goleiro do Atlético-MG e que adorava se meter em confusões. Embaixo das traves, sempre causou calafrios em seus torcedores. Atualmente com 33 anos, é opção do treinador Ivo Wortmann (mas ele não tinha contrato vitalício com o Juventude?) quando o titular Guto não tem condições de jogo.

Na lateral-direita, uma lenda. Ruy Cabeção. Isso mesmo. Depois de esbanjar categoria com seus lançamentos e cruzamentos por clubes como Botafogo e Cruzeiro, o carequinha vem se tornando o novo xodó dos fanáticos taguatiguenses.

Na zaga, assumo que não tenho certeza, mas eu desconfio fortemente que o tal do Marcos Aurélio é aquele que jogou no São Caetano, Palmeiras e Portuguesa. Não é lá grande coisa (tanto é que está no Brasilisense), contudo mereceria algo melhor (como jogar ao lado de Túlio Maravilha no Botafogo-DF).

Na contenção, nenhuma novidade. Entretanto, não poderíamos deixar escapar o nome de um indivíduo: Schmoller. Apesar da tarimba, o sobrenome do volante não passa de uma ascedência, pois sua origem é paranaense.

Um pouco mais à frente, lá na meia-cancha é o palco dos garçons da "Febre Amarela". Além dos dois nomes de respeito que estão na cidade-satélite há alguns anos (Adrianinho e Iranildo), um grande reforço foi contratado para 2010. Rosembrick, emblemático refugo do Palmeiras.

Mas, o supra-sumo, a geleia-real está no ataque. São atletas medianos para todos os estilos e gostos. Começando por ordem alfabética, temos o uruguaio Acosta (um dos mais recentes erros grotescos da diretoria corintiana).

Para ser usado como referência dentro da área, por que não Aloísio Chulapa (este dispensa qualquer comentário).

Agora, se você prefere aqueles homens de frente combativos, que não desistem de nenhuma bola e não se importam em dar caneladas, que tal Jean (ex-todos os clubes imagináveis) e Enilton (o qual ainda ostenta a alcunha de Henrynílton, construída nos áureos tempos de Palestra Itália) ?.

Depois ficam falando dessa tal camisa em homenagem ao dia mundial do rock... O elenco do Brasiliense (atual décimo colocado da Segunda Divisão) é bem mais heavy metal.

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