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Imagine uma edição de Campeonato Brasileiro onde clubes como Santos, Corinthians, Flamengo, São Paulo, Internacional e Cruzeiro não pudessem participar.
Guardadas as devidas proporções, assim será a Copa Africana de Nações do ano que vem, disputada no Gabão e na Guiné Equatorial. Tradicionais no continente e donos de 15 dos 27 títulos disputados, Egito, Camarões, Nigéria, África do Sul, Argélia e Togo não conseguiram a classificação para o torneio e, por tabela, inverteram de papéis com algumas seleções desconhecidas.
Além de perder seus principais campeões, a Copa Africana de Nações também estará desfalcada de alguns de seus principais jogadores. O camaronês Samuel Eto'o, o jogador mais bem pago do planeta, o togolês Adebayor, o sul-africano Pienaar e o egípcio Zidan são exemplos de jogadores que serão obrigados a assistir o torneio pela televisão.
Por outro lado, a competição promoverá a estreia de três seleções e o renascimento de outra.
Debutantes, as seleções de Botsuana, Níger e Guiné Equatorial (país-sede) terão a oportunidade de mostrar do que são capazes em âmbito continental.
Debutantes, as seleções de Botsuana, Níger e Guiné Equatorial (país-sede) terão a oportunidade de mostrar do que são capazes em âmbito continental.
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O autor do gol da classificação e o destaque da seleção do "país dos diamantes" é o atacante Jerome Ramatlhakwane (foto). Com cinco gols, o atacante da equipe sul-africana do Vasco da Gama é um dos artilheiros das eliminatórias para a Copa Africana de Nações.
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Outra estreante é a equipe do Níger. Classificados devido a uma grande confusão envolvendo o regulamento das eliminatórias em um grupo que tinha África do Sul e Egito, os nigerinos depositam suas esperanças de uma boa primeira participação em Copas Africanas de Nações no atacante Moussa Maazou (foto). Atualmente no Zulte Waregen-BEL, Maazou possui experiência em competições importantes, pois já defendeu clubes como CSKA Moscou, Monaco e Bordeaux.
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Outro aspecto positivo desta Copa Africana de Nações é que o torneio também será palco do renascimento de uma seleção. Mesmo estando em meio a conflitos devido à queda do ditador Muammar Kadhafi, a Líbia demostrou força de vontade, superou adversidades e garantiu a vaga para a competição pela terceira vez em sua história. Dirigida pelo treinador brasileiro Marcos Paquetá (foto), a equipe da Líbia somou 12 pontos e se qualificou como uma das melhores segundas colocadas das eliminatórias.
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